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26/07/2016 15:01
  • Prática de esportes adaptados para deficientes é incentivada na rede municipal de ensino
Manoel Barbosa

Os esportes adaptados é uma realidade nas escolas da rede municipal de ensino de Natal. Para isso, a formação continuada dos professores de Educação Física busca sempre abrir espaço para o tema, proporcionando aos professores da área, aprendizado para incentivar cada vez mais, a participação dos alunos com algum tipo de deficiência no mundo dos esportes. Atualmente o município atende 1.290 alunos com algum tipo de deficiência.


Neste ano dedicado aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que acontecem no Rio de Janeiro, esportes como a “Bocha Paralímpica, Volei Sentado e Goallball”, nortearam mais um encontro dos professores de Educação Física, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves nesta segunda-feira (25).


De acordo com Matheus Jancy Bezerra Dantas, assessor pedagógico da SME, a rede municipal tem sido pioneira na proposta de trabalhar os esportes adaptados na formação dos professores. “A perspectiva é ampliar cada vez mais a participação dos alunos nos esportes adaptados. Vale salientar que há dois anos, durante os Jogos Municipais alunos com deficiência participam de competições de bocha e de atletismo”, destaca.


Ainda segundo o assessor pedagógico, as propostas pedagógicas apresentadas nas formações são facilmente replicadas nas escolas. “Nossos professores colocam em prática o que se discute nas formações, levando o esporte adaptado ao cotidiano dos nossos alunos. Isso é muito bom”, comemora Dantas.


Quem constata isso é o professor Omar Rodrigues Sobrinho, que leciona Educação Física na Escola Municipal Monsenhor José Alves Landim. “Além de trabalharmos os esportes adaptados, podemos também adaptar alguns equipamentos para facilitar a participação dos alunos”, citando o exemplo, da substituição da bola de voleibol, por uma de menor peso. A Escola Municipal Monsenhor José Alves Landim está localizada na Rua Retirolândia, S/N Conjunto Soledade I, Potengi, na Zona Norte de Natal.


O professor Omar Sobrinho ainda destaca a importância do processo de formação continuada para os professores. “A troca de experiências traz crescimento para nossa vida profissional. Levamos esse aprendizado para colocar em prática com nossos alunos”, reforça.


A formação desta segunda-feira (25), contou com a participação de atletas da Associação Paradesportiva do Rio Grande do Norte (APARN) e do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos (IERC), relatando a trajetória deles no mundo do esporte, com dificuldades, superação e conquistas, diante das limitações impostas por deficiências com paralisia cerebral severa, deficiência visual e distrofia muscular.


Praticante da bocha, o paratleta Joacir Garcia Freire Júnior, falou da importância dessa preparação dos professores para trabalharem os esportes adaptados com os alunos matriculados na rede e com algum tipo de deficiência. “Os alunos com deficiência precisam ter esse espaço garantido. É muito importante que eles pratiquem esportes e sejam inseridos em um contexto social”, disse.


O jogo da bocha se tornou esporte paraolímpico em 1984, e já está sendo praticado em mais de 50 países. Tem como principal característica, oportunizar a prática por pessoas que apresentam grau severo de comprometimento motor ou múltiplo. No início era voltado apenas para pessoas com paralisia cerebral, com um severo grau de comprometimento motor (os quatro membros afetados e o uso de cadeira de rodas). Atualmente, pessoas com outras deficiências também podem competir, desde que inseridas em classe específica e que apresentem também o mesmo grau de deficiência exigida e comprovada.
 




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